terça-feira, 9 de março de 2010

AL discutirá importância da preservação do Parque Estadual do Bacanga

Foto:google

Cláudio Brito
Agência Assembleia

A Assembleia Legislativa promove na próxima sexta-feira, 12, no Sítio do Físico (Bacanga), uma oficina preparatória para a audiência pública denominada “Unidades de Conservação e Áreas Verdes do Maranhão: Caso do Parque Estadual do Bacanga”, que acontece no prédio da AL (Sítio Rangedor) até o final deste mês.
O objetivo do evento é ampliar e qualificar o diálogo com a sociedade civil, acerca da importância do Parque Estadual do Bacanga para o Maranhão. Além da diversidade da fauna e da flora, o Parque abriga o reservatório do Batatã, responsável por grande parte do abastecimento d´água de São Luís.

Participarão da oficina cerca de 40 pessoas, representando as Comissões de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa e da Câmara Municipal de São Luís e a sociedade civil, todos envolvidos com as questões que podem comprometer as áreas de preservação ambiental da Ilha de São Luís.

O coordenador do Núcleo Ambiental da Assembleia, Oyama Cardoso Filho, ressalta que a oficina preparatória e a posterior audiência pública, que provavelmente acontece no dia 16, foram sugeridas pelo presidente da Assembleia, deputado Marcelo Tavares (PSB).

Segundo Oyama, a ideia surgiu da demanda dos movimentos ambientais, preocupados com as iminentes agressões ao meio ambiente na Ilha de São Luís por grandes projetos, a exemplo da construção de um hospital no Parque Estadual do Bacanga.

“Felizmente, os ambientalistas conseguiram convencer o governo do Estado a doar outro local para a Prefeitura construir o hospital. Não somos contra o empreendimento. Mas, o Parque concentra mananciais de água, estratégicos para nossa sobrevivência”, afirmou Oyama.

EIXOS TEMÁTICOS
Durante a oficina preparatória, devem ser discutidos importantes temas que envolvem o Parque Estadual do Bacanga, entre eles destacam-se os seguintes: Serviços ambientais prestados pelo Parque Estadual do Bacanga (reserva de água, fauna e flora, paisagem, arqueologia, microclima, valorização econômica); questões territoriais, fundiárias e legais e a efetividade do Parque e seus benefícios.

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